Fórum de Saúde Indígena debate intersetorialidade no atendimento das demandas da população

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    Nesta semana, a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP), realizou o 6º Fórum de Saúde Indígena em Contexto Urbano do Distrito Federal. Com cerca de 120 participantes, o evento teve como objetivo promover a interação entre diferentes áreas governamentais para compreender melhor as demandas da população indígena.

    A Secretaria de Saúde realizou, nesta semana, o 6º Fórum de Saúde Indígena em Contexto Urbano no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

    “Foi um evento importante, porque contou com a participação de várias etnias indígenas que atualmente vivem no Distrito Federal, de modo coletivo ou em moradias individuais. Há muitos indígenas vivendo de forma coletiva, o que representa um desafio para as ações de saúde em todos os níveis de atenção, mas principalmente na Atenção Primária”, explica o médico e antropólogo Fernando Natal, da SES-DF.

    A participação de outros setores institucionais, como a assistência social e a educação, revelou-se fundamental para compreender as demandas dessa população. No âmbito da saúde, os profissionais passaram por treinamentos para conscientização sobre as diferenças culturais, de modo a oferecer serviços de saúde de maneira adequada. “São pessoas que, em muitos aspectos, não compartilham da mesma visão dos processos de saúde e doenças que a maioria dos cidadãos brasileiros”, ressalta Natal.

    De acordo com o último levantamento realizado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), há cerca de 6 mil indígenas residentes no DF, sendo a maioria mulheres – aproximadamente 55,3%.

    Saúde da população indígena

    O GDF garante aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). As ações contemplam o espaço e o processo sociocultural dessa população, visando à superação dos agravos à saúde, sempre reconhecendo a eficácia de sua medicina e o direito desses povos à sua cultura.

    *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)



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